O debate sobre identidade de gênero tem sido frequente nos dias atuais, e é desejável que assim o seja, pois é um tema importante e que não pode mais ser negligenciado.
O problema é que a discussão estacionou num patamar muito superficial: a expressão fenotípica das variáveis de sexualidade.
É necessário entrar no delorean biológico e viajar para trás, usar as bases nitrogenadas como trampolim e mergulhar de olhos abertos na espiral da vida, o DNA.
Hoje é um fato incontroverso que, ao lado de gametas straight, há parcelas variáveis de espermatozoides gays e de óvulos lésbicos – e é por isso que, a depender do balanço dessas frações, nem sempre é necessário usar métodos anticoncepcionais.
Um homem heterossexual que tenha preponderância de gametas gays tem baixíssimo risco de transmitir gravidez à sua parceira.
Por outro lado, um homossexual masculino com preponderância de gametas heteros, se não desejar ter filhos, deve tomar todas as precauções quando fornicar com seu parceiro – a menos, claro, que o parceiro tenha preponderância de gametas homo, quando então a proteção é desnecessária.
Por isso muitos gays tem feito vasectomia ultimamente.
It’s science, bitches
(Tungzténio P. )